Enquanto procura ações que garantam a manutenção do ano letivo neste período de isolamento social, o Conselho Nacional de Secretários de Educação divulgou nota reiterando a necessidade de as instituições de ensino não voltarem às atividades presenciais, pelo menos por enquanto. O Consed diz não ter apoio do Ministério da Educação.
O cenário social, hoje, é pessimista. A afirmação é do Sindicato das Mantenedoras de Ensino Superior Privado, que prevê um aumento na taxa de inadimplência das mensalidades de faculdades particulares e na evasão dos alunos. O Semesp já verificou que, em comparação a 2019, o mês de abril deste ano já registrou mais inadimplência.
Aulas on-line, cadernos e livros dividindo espaço nas mesas com computadores e tablets, uma nova rotina de estudos. A pandemia do novo coronavírus mudou a maneira de ensinar e aprender os conteúdos escolares. Passar por esse momento é um desafio, mas o retorno às aulas presenciais exigirá também uma reinvenção das escolas, na opinião de especialistas.
As projeções normais de inadimplência das instituições de ensino superior variam de 10,1% a 11,2%, mas no atual cenário brasileiro, com as faculdades fechadas, revela uma triste realidade para o setor: o número de devedores de mensalidades subiu para 25,5% no mês de abril. Ainda que momentânea, a inadimplência causa impacto considerável às instituições.
O pagamento das parcelas do Fundo de Financiamento Estudantil será suspenso. Projeto de lei que permite a suspensão foi aprovado na Câmara dos Deputados. A medida valerá para os alunos com pagamento em dia ou para aqueles com atraso de até seis meses. Existe também a possibilidade de profissionais de saúde terem desconto nas parcelas.
Uma reunião entre representantes de escolas particulares, da Secretaria de Educação e do Conselho Estadual de Educação discutiu a suspensão das aulas nas instituições de ensino durante a pandemia de covid-19 e levantou a possibilidade de os colégios particulares da Bahia retomarem as aulas presenciais em junho.
Escolas de todo o Brasil estão fechadas, neste momento, por causa da pandemia de covid-19. A volta das aulas presenciais ainda não tem uma data marcada, mas muitos gestores educacionais já pensam em medidas para garantir a segurança de alunos e professores no retorno das atividades. O uso de máscaras está sendo recomendado.
Estudo da Universidade de Tecnologia e Design de Singapura mostra que o Brasil vive, neste momento, o pico da pandemia de covid-19. A primeira estimativa feita pelos pesquisadores apontava que o surto do novo coronavírus, no Brasil, poderia acabar em junho, mas o rápido avanço da doença fez com que o prazo mudasse para novembro.
Há mais de dois meses, as aulas nas escolas de todo o Brasil foram suspensas por causa do risco de contaminação em ambientes com aglomeração. O retorno às atividades presenciais ainda é incerto em muitos estados. Durante seminário promovido pela Fundação Getúlio Vargas, especialistas defenderam a volta às aulas de forma gradual.
A pandemia de covid-19 está provocando uma crise que vai afetar todas as áreas da educação. É o que aponta um relatório do Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Um dos prejuízos causados pela pandemia é em relação ao cumprimento das metas estabelecidas pelo Plano Nacional de Educação.
Uso de máscaras, distanciamento de um metro e meio, reuniões on-line e afastamento de professores que estejam em grupo de risco são algumas das diretrizes do Ministério da Educação para as instituições de ensino no retorno às aulas presenciais. O MEC não divulgou datas para a reabertura das escolas, fechadas desde março.
Em função da grande expansão dos cursos de educação a distância no país, o Ministério da Educação criou um comitê técnico para acompanhar as políticas relativas a essa modalidade de ensino. Além disso, o grupo de trabalho vai propor estratégias para a ampliação da oferta de vagas e novas oportunidades de ensino técnico e profissional.
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