O ensino profissionalizante, ao poucos, volta a ser o foco das atenções na educação brasileira. O governo federal anunciou a intenção de potencializar a área e criou o programa Novos Caminhos, abrindo novas oportunidades e novos cursos com foco nas demandas do mercado e nas profissões do futuro. A ideia é inspirada em modelo de educação europeu.
A partir de 2022, somente Língua Portuguesa, Matemática e Inglês serão disciplinas obrigatórias no Ensino Médio das escolas brasileiras. É o que prevê a Lei 13.415, de 2017, que modifica a estrutura curricular da última etapa da educação básica. Coordenadores pedagógicos já planejam os itinerários formativos dos alunos e a oferta de aulas das disciplinas não obrigatórias.
Estudo da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) revela que o Brasil investe mais em educação e menos por aluno do que a média de 36 países analisados. Os baixos salários pagos aos professores contribuem para o pouco investimento de dinheiro na formação dos estudantes.
Em pouco tempo, estudantes de todo o país poderão tirar sua carteirinha e pagar meia entrada em shows, teatros e outros eventos culturais. Por enquanto, o documento é emitido apenas por entidades representantes dos alunos. Com as mudanças anunciadas pelo governo federal, a ID Estudantil estará disponível nas lojas Google Play e Apple Store.
Instituições educacionais e de saúde estão preocupadas com uma Proposta de Emenda à Constituição que tramita no Senado. A PEC está no documento que prevê a Reforma da Previdência e propõe o fim das imunidades tributadas garantidas ao setor filantrópico. Se for aprovada, a proposta vai reduzir a oferta de bolsas de estudos.
A quantidade de horas de sono necessária para o bom funcionamento do corpo humano é diferente entre crianças, adolescentes e adultos. Por isso, especialistas estão defendendo que as aulas do ensino médio sejam iniciadas, nas escolas, mais tarde. A sonolência demonstrada pelos alunos nas primeiras aulas do dia atrapalha o desenvolvimento da aprendizagem.
O Exame Nacional do Ensino Médio será comandado, este ano, por um general da reserva. Carlos Roberto Pinto de Souza foi nomeado para a Diretoria de Avaliação da Educação Básica do Ministério da Saúde. Doutor em estudos militares, Souza não tem formação na área de avaliação escolar e trabalhava como assessor no Ministério da Ciência.
A partir do próximo ano, escolas públicas e particulares terão que se adequar às novas recomendações da Base Nacional Comum Curricular. Recentemente, um encontro em Brasília, no Distrito Federal, capacitou professores que atuarão como multiplicadores em seus estados e municípios, além de ajudarem no planejamento das aulas e elaboração de projetos.
Dados contabilizados pelo movimento Todos pela Educação mostra que a maioria dos futuros professores estuda em instituições de ensino a distância. No período entre 2010 e 2017, a formação não presencial em faculdades particulares registrou aumento de 162%. A rede privada, de acordo com a pesquisa, é responsável por colocar no mercado 72% dos professores.
O governo federal que criar um programa de universidades digitais. O anúncio foi feito pelo ministro da Educação, Abraham Weinttraub. De acordo com ele, a ideia é que, nessas instituições, boa parte da formação seja realizada por educação a distância. Técnicos do Ministério da Educação já estudam a viabilidade financeira do programa.
Na busca por uma aprendizagem mais significativa, professores têm recorrido a ferramentas tecnológicas para incrementar seus planos de aula. Faculdades estão adotando o e-learning analytics, que ajuda a identificar necessidades específicas e reforçar pontos para que cada aluno possa desenvolver suas competências.
O Brasil registrou, até maio, 24 milhões de trabalhadores atuando por conta própria. O quadro de lenta recuperação da economia brasileira começa a esboçar uma reação na criação de vagas formais de emprego. Um dos setores que mais se destaca é a educação, responsável pelo aumento de 3,1%, no primeiro trimestre, nas vagas com carteira assinada.
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